Não é preciso citar nomes. Os
alagoanos podem até não saber em que votaram na eleição anterior e nos pleitos
passados, mas conseguem identificar (mesmo que seja pelo nome)
os que vêm dominando a política de Alagoas, por aqui e em Brasília.
A tragédia no Rio Grande Sul
é sem precedentes. Dezenas de mortos, centenas de desalojados e desabrigados.
1914, 1941, 1969, 1988, 1989, 2000, 2010, 2022 e 2023. Nos
últimos 100 anos foram 9 enchentes pelas águas dos rios Mundaú e Paraíba, inundando
cidades, matando pessoas, animais, devastando famílias e interferindo diretamente
no futuro de milhares de alagoanos.
O mundo mágico das chapinhas proporcionais tem revelado, ao
longo do tempo, que o chapão é, sem dúvida, o melhor caminho para a reeleição. A
diferença é que, para os novatos, as chapinhas facilitam o acesso. Em Maceió,
por exemplo, os partidos (ditos) de esquerda têm sobrevivido assim. Dr. Valmir,
eleito pelo PT com míseros 1.691 votos, é o caso mais recente da eficiência da
chapinha. Ele não foi o primeiro e não será o último.
Na política brasileira, candidaturas de oposição geralmente
se posicionam como a opção adequada para tirar o oponente da cadeira, seja lá
do que for. Partindo da premissa que diz: os que estão dentro não querem sair e
os que estão fora querem entrar, essa tese vai por água abaixo.
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