O mundo mágico das chapinhas proporcionais tem revelado, ao
longo do tempo, que o chapão é, sem dúvida, o melhor caminho para a reeleição. A
diferença é que, para os novatos, as chapinhas facilitam o acesso. Em Maceió,
por exemplo, os partidos (ditos) de esquerda têm sobrevivido assim. Dr. Valmir,
eleito pelo PT com míseros 1.691 votos, é o caso mais recente da eficiência da
chapinha. Ele não foi o primeiro e não será o último.
Na política brasileira, candidaturas de oposição geralmente
se posicionam como a opção adequada para tirar o oponente da cadeira, seja lá
do que for. Partindo da premissa que diz: os que estão dentro não querem sair e
os que estão fora querem entrar, essa tese vai por água abaixo.
No mecanismo da coalizão política os interesses são pelo mesmo
bolo do erário, onde as fatias estão nos espaços negociáveis dos governos federal,
estadual e municipal.
Paulo Dantas tem demonstrado que seu governo tem direção e
direcionamento. Também tem marqueteiro e estrategista. Tem instituto de
pesquisa e analista político. Tem foco no Estado e olhos arregalados para Maceió.
Não é atoa.
Renan
acuado, Arthur agitado, Lula refém e o Mecanismo em choque. Você, certamente,
não consegue compreender os riscos dessa guerra pelo controle do poder. Chegou-se
a um ponto onde não há mediador para o conflito. Todos lutam pela
sobrevivência, mas alguns precisam desaparecer da cena (dos crimes).
Ficar de fora do sistema também é muito arriscado. O detalhe é que tudo tem
um fim.
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